sábado, 8 de outubro de 2011

(Des) falo.

Às Mulheres.


...E quando ela vê que anda em círculos...

Porque quer que a situação seja como sempre esperou
Esperou...
Não, agiu. E se viu como num espelho.
Mas o tempo é cruel, quando quer ensinar
O tempo vem derrubando tudo espalhando em pedaços
Entre folhas secas e escombros percalços
Em meio á desordem
Ela tenta se levantar
Por mais que se perca,
é ali mesmo que se encontra
Também em pedaços
Se reúne, renovada
Eu vejo a cena.
Ela agachada no chão
a revirar os escombros, os restos
Olhando para o chão
decidida a encontrar algo que a faça remontar sua história
Sempre foi assim?
E dessa forma sua história se refaz
Tropega, exausta
ela se levanta e vai
Sem olhar para tráz
Os cabelos desgrenhados, a face suja
Mas é lindo...
O que aquele olhar mostra,
Já enxutos
Porém borrados,
Não mudam a direção

Ás mulheres...
Um leve sorriso se desprende daquela face, e nela mais uma vez fica.